Foi levantado em algum post que não lembro bem qual foi, a autenticidade dos diário de Anne Frank.
Com uma rápida pesquisa sabemos que um dos principais questionadores foi o teórico francês Robert Faurisson
“Coincidentemente” ele ficou famoso por ser um negacionista do holocausto. Durante sua vida tentou refutar as câmaras de gás e os fornos de cremação. Afirmava que nunca existiram campos de concentração, mas campos de trabalho.
Pierre Vidal-Naquet analisa profundamente as teses delirante de Faurisson no seu livro: Os Assassinos da memória.
Em 1980 a polícia judiciária federal alemã (BKA) realizou exame pericial para analisar o documento.
O parecer foi no sentido de:
“[…] apurar se o material usado, papel e lápis, já existia durante a II Guerra Mundial, o que os especialistas, aliás, confirmaram […]”.
Argumento da caneta
Um dos argumentos usados pelos contestadores é o fato de existirem trechos escritos por caneta esferográfica.
Na verdade se trata de algumas correções feitas com caneta que só passaram a existir a partir de 1951. Provavelmente foram feitas pelo pai.
O resultado foi revalidado em 2006 após vários pedidos que chegaram as autoridades alemãs.
Fonte: https://www.jn.pt/arquivo/2006/diario-de-anne-frank-volta-a-ser-validado-562386.html?id=562386