Os imigrantes alemães que partiam com destino ao desconhecido, chamado Brasil, não sabiam o perigo que estavam para enfrentar. Muitos deles, durante a viagem, passavam mal, ao ponto de não conseguir chegar à viagem final, morrendo de forma precoce e sem cuidados médicos ou remedios. Seus corpos na maior partes da vezes, eram jogados ao mar.
Schiffmedizinkiste = Farmácia Flutuante (tradução)
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Schiffmedizinkiste
A partir de um certo momento por solicitação de autoridades locais, teve que ser incorporada ao navio veleiro, para fins de transporte de pessoas/imigrantes.
Como maior parte dos navios veleiros, a sua capacidade não era superior a 100 passageiros, desta forma não havia exigência da presença de médico, de forma que a administração eventual de remédios aos passageiros doentes estava ao encargo da tripulação da embarcação.
Como essa não tinha qualificação adequada, normalmente o diagnóstico era falho, por conseguinte a escolha do remédio e a sua dosagem eram inadequados e inócuos, ou seja, pouco ajudavam no controle e reversão dos males dos passageiros. A “farmácia flutuante” começou, no final do século XIX e a Hamburger Kiste e Stettiner Kiste, possivelmente exigível nos portos de Hamburgo e Stettin.
Os remédios presentes nestas caixas, deviam estar aqueles recomendados para alívio dos enjoos marítimos e desarranjos intestinais.
A realidade vivida sobre os porões dos navios era uma hospedagem desumana e cercada a várias tipos de doenças, desta forma a “Schiffmedizinkiste“, fazia a diferença neste momento da viagem até ao Brasil.
